O oásis está vermelho.
Eu vejo.
Eu sinto.
Sangue foi derramado na noite em que vampiros e lobisomens irreais e tenebrosos de nossos sonhos de criança desceram á terra.
Um mortal e reles desejo de sucumbir foi tragado de veias e interrompido em vidas passadas e não mais vivas do que almas condenadas ao sangue.
O oásis continua vermelho.
Eu toco.
Eu leio no sangue o que um dia foi mortal e carnal.
A imortalidade do sangue e da alma escorre por pele pálidas e frias, bem como por pelos grossos e macios ao toque de um viver além da carne.
A súplica pela vida só faz o desejo aumentar, pois não é vivo é predatório. Instintivo.
O oásis permanecerá vermelho.
Está escrito pelo sangue na areia.
Sangue é vida.
Sangue é morte.
Entre nós ou não.
O oásis de sangue ainda nos espera.
Anseia.