Um cavaleiro com armas negras que vagou pelas trevas com uma espada ensanguentada em suas mãos, tenta voltar.
Um cavaleiro montado em um cavalo negro de guerra com olhos ardentes, vertentes de fogo que tenta voltar.
Um cavaleiro de lábios sangrentos e dentes amaldiçoados vorazes por sangue e ainda assim, tenta voltar.
Um cavaleiro que esqueceu a esperança e sofre de um delírio que não descansa, e anseia voltar.
Um cavaleiro que deixou-se dominar por completo pelo gelo seco de seu coração que tenta voltar.
Um cavaleiro que foi levado pelos princípios que julgara serem sagrados só para ter a fé de voltar,
Um cavaleiro cuja a força vem da noite em noites carregadas de vingança e dor tenta voltar.
Um cavaleiro cujo o nome ficará jogado na tumba onde seu corpo entre gemidos e gritos cortantes morreu sufocado por seu próprio ódio e tristeza.
Eu.
O cavaleiro dos sonhos destruídos que tento voltar.
Eu.
Com um nome que toca em trombetas funestas.
Eu.
Drácula.